Sento-me, respiro fundo e olho o relógio, devia sim ter saído de casa mais cedo e ter chegado mais cedo, penso em como seria se não me preocupasse tanto assim com a aparência. Teria chegado mais cedo, sem dúvidas.
Aperto um botão, o computador apita e está na hora de abrir cada pacote, cada folha, cada palavra e dar uma bisbilhotada nas sentenças. Questionar se existe cura, se existe dor, se existe o que comer e se existe o que lhe falta. Penso que foi bom chegar mais tarde. Por trás de tantas folhas, pacotes, certidões, palavras e números, existe as coisas mais fantásticas do mundo, existem seres humanos. Não um caso, uma sentença, mas uma mente.
Questionar.
E penso que foi bom chegar até aqui, onde poucos sabem o que é, realmente, estar aqui.
Aperto um botão, o computador apita e está na hora de abrir cada pacote, cada folha, cada palavra e dar uma bisbilhotada nas sentenças. Questionar se existe cura, se existe dor, se existe o que comer e se existe o que lhe falta. Penso que foi bom chegar mais tarde. Por trás de tantas folhas, pacotes, certidões, palavras e números, existe as coisas mais fantásticas do mundo, existem seres humanos. Não um caso, uma sentença, mas uma mente.
Questionar.
E penso que foi bom chegar até aqui, onde poucos sabem o que é, realmente, estar aqui.