Corri os olhos para trás e vi o que eu mais temia, eu temia se confrontar em saber se o que eu sentia era algo que continuava intacto, mas isso era difícil de prever.
nenhuma reação me ligou, só meus olhos que começaram a vidrar e meus ouvidos começaram a ouvir uma voz rouca, por dentro eu gemia de ilusão, de tormento, de vil sentimento. Até que pude então perceber, o silêncio de mim mesmo consumia... gritava mais alto, consumia e sumia.
Fine,
a única palavra que disse, e mais nada, me calei. Não queria dizer nada, ao menos queria estar ali passando por tudo aquilo de novo, era uma prova, não foi atoa.
Vi as diferenças e depois olhei pra mim mesmo e não notei nada, um ano e eu o mesmo preso dentro do vil sentimento. eu estava pronto pra voar, me jogar e limpar a lama a qual me sujei, mas parecia que eu estava ali pra respirar o mesmo ar e tentar me enxergar de forma banal e nostálgica.
Mais grosseiro que o ar e mais interativo que o vidro. era só isso.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Foi a prova de que tudo depois ia se tornar um pouco melhor
Foi assim que eu pude ver o quanto...
O jovem
O que procurava?
Alguém...
Ele procurava ninguém
Ele falava coisas legais
Precisava se distrair
Precisava de um novo motivo pra lutar
Não, ele não queria sofrer
Estava no primeiro dia de felicidade
Logo não queria mais sofrer
E as teclas tocaram nosso coração
Com o dedilhar de palavras sinceras
Eu ofereci ao meu encontro
E então, aceitamos
Nós falamos por um tempo
Enquanto tomávamos o vento - acho que chove....
Que poesia é esta que conta uma história?
Que poesia é esta sem rima nem métrica?
Não sei
Sei apenas que quando vi aquele jovem sorrindo
Pensei nos motivos que o levavam a crer
Mas ele sorria
Falava orgulhoso do sentimento
Sorria e me abraçou quando dei lhe meu amor
Aquele sorriso
Aquilo era poesia.....
Assinar:
Postagens (Atom)