Talvez carecidamente as linhas se cruzem no fim, vertigem e lucidamente, cada qual com uma impressão, saudável ou não. Falta pouco, depois as coisas se completarão.
Sou saudável, afável, um tanto presunçoso, e disponibilizado incansável para aventuras um tanto sexuais e banais (eu odeio o sexo) - que fique claro.
Não mais formarei conceitos inócuos para a minha destreza ou enfeitarei esdruxulamente, os textos corriqueiros, com palavras. Esperarei, por assim dizer, a vida me chamar, o amor me afagar a alma e dar três suspiros de morte próxima. Prefiro esperar incansavelmente e ter a esperança de uma espera esperada e uma possível ocorrência dos fatos que eu admiro, ou seja, fantasiar encontros.
Pra tudo isso me dei um tempo, me dei uma noção de vida da qual a muito eu não ousava fazer por simples medo de perder a sanidade e descrever mentiras da minha própria existência, covarde, talvez. E meu contra senso de estender as palavras para não dizer absolutamente nada.
Nesses H-I-A-T-O-S realmente não fiz nada que me convinha demasiadamente sério e proveitoso, mas me abstinei de vontades cotidianas e prazeres supérfluos, creio.
Mas e nos fins? Sim, nos fins, ainda espero a destreza das linhas como lanternas que nunca foram usadas em lugares que antes, também, nunca haviam visto a luz, seca, crua nua. Um primeiro contato horripilante de extremos. Uma mente virgem de prazeres e de inteligências multiplas.
Mas espero que se cruzem, e não voltem, mas que se renovem na fórmula de cada dia novo e de cada nova lanterna acesa no quarto mofado e escuro. Que seque.
Como encontros perdidos, enfeitados, inventados, secos, horripilantes, e cruzamentos de faixas de pessoas e de almas.
Vai além...
Alessandro Ribeiro
à G.
Sou saudável, afável, um tanto presunçoso, e disponibilizado incansável para aventuras um tanto sexuais e banais (eu odeio o sexo) - que fique claro.
Não mais formarei conceitos inócuos para a minha destreza ou enfeitarei esdruxulamente, os textos corriqueiros, com palavras. Esperarei, por assim dizer, a vida me chamar, o amor me afagar a alma e dar três suspiros de morte próxima. Prefiro esperar incansavelmente e ter a esperança de uma espera esperada e uma possível ocorrência dos fatos que eu admiro, ou seja, fantasiar encontros.
Pra tudo isso me dei um tempo, me dei uma noção de vida da qual a muito eu não ousava fazer por simples medo de perder a sanidade e descrever mentiras da minha própria existência, covarde, talvez. E meu contra senso de estender as palavras para não dizer absolutamente nada.
Nesses H-I-A-T-O-S realmente não fiz nada que me convinha demasiadamente sério e proveitoso, mas me abstinei de vontades cotidianas e prazeres supérfluos, creio.
Mas e nos fins? Sim, nos fins, ainda espero a destreza das linhas como lanternas que nunca foram usadas em lugares que antes, também, nunca haviam visto a luz, seca, crua nua. Um primeiro contato horripilante de extremos. Uma mente virgem de prazeres e de inteligências multiplas.
Mas espero que se cruzem, e não voltem, mas que se renovem na fórmula de cada dia novo e de cada nova lanterna acesa no quarto mofado e escuro. Que seque.
Como encontros perdidos, enfeitados, inventados, secos, horripilantes, e cruzamentos de faixas de pessoas e de almas.
Vai além...
Alessandro Ribeiro
à G.