quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

voltar .

Eu podia ceder e esquecer o passado como a quem esquece uma coisa qualquer a fazer. Não, não cedi como a maioria ainda pensa, só ainda há tempo...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

B. Mountain

E não há nada que nos tape de ver as luzes no céu,
e nada que insista em deixar de não ver as luzes que correm no céu, rasgando a imensidão de lado a lado me provando coisas inexistentes de uma existência questionada.
Dias antes veio o choro pra quebrar esse silêncio, essa alma que queria se aquietar e dormir para sempre.
Mas despertou.
De calado e sensato, com toda a destreza do mundo ela se abriu e viu ainda mais as luzes que estavam ao seu redor. Me protegendo.
Ontem a alma carente insistiu em chorar por ter perdido, lembrado com quem esteve, e havia provas para isso, contos de vidas que cruzaram num caminho de identificação clara e definida, e logo depois havia o sentimento.
Luzes que chamaram ainda mais as lágrimas, por acreditar que ainda existe algo, uma ponta de tudo na imensidão que corta todo o resto.
Por um instante pensei em estar com o soma ou o pó dentro de mim, me julguei estar bem, muito melhor que muitos. Mandei algo como uma mensagem escrita aos berros e soluços que dizia claramente a quem dizer, o que ainda queria e quem ainda amava, sem restrições ou passados sofridos.
Deferiu-se então uma questão, ou até mais que uma dentro do meu ser. De ser ou não ser esse constante transbordamento de coisas insolúveis a tal momento.
Espero que sintas.
Ar.