Aquele mero jeito de proceder sempre foi o mesmo, reciclava o que sentia pois tudo chega, sim, a ser lixo, e até vinha aquele gosto que passei a sentir toda vez que era erro, gosto de morangos presos na gaveta cheia de mofo.
Nunca entendi o significado de estado mental confortado ou conformado, por tudo que acontece ao longo do tempo, posso entender por estado de graça e fascinação prévia. Ou seja: Inventar encontros. Remorso, não, pois é coisa que te deixa murcho por dentro, dói um tanto e continua latejar, nunca houve remorsos, é meio que: 'O que eu deixei de fazer pelos meus pais foi muito, mas agora estão mortos'.
É que com o tempo não se tem o que reciclar e a vida vai passando cada vez mais rápida, vai crescendo e aparecendo como-é-que-deve-ser. Ou quando te passa pela cabeça um, logo já vem dois ou cinco te inundarem o pensamento de tudo que você deixou ou nunca sentiu de verdade, e é bom saber que nada definitivamente deu certo.
Você fere e eu também consigo, por menos armas, por menos-faltas-de-atenção, você ou eu nos ferimos. Mas é quase rotina reciclar...
Lá fora continua a ter noites, talvez, estreladas, o que não me impede de deitar no meio da rua e começar a cantar, com meu inglês ralo, coisas que eu quero chorar.
E esperar pelo tempo de todos nós [...]
Nunca entendi o significado de estado mental confortado ou conformado, por tudo que acontece ao longo do tempo, posso entender por estado de graça e fascinação prévia. Ou seja: Inventar encontros. Remorso, não, pois é coisa que te deixa murcho por dentro, dói um tanto e continua latejar, nunca houve remorsos, é meio que: 'O que eu deixei de fazer pelos meus pais foi muito, mas agora estão mortos'.
É que com o tempo não se tem o que reciclar e a vida vai passando cada vez mais rápida, vai crescendo e aparecendo como-é-que-deve-ser. Ou quando te passa pela cabeça um, logo já vem dois ou cinco te inundarem o pensamento de tudo que você deixou ou nunca sentiu de verdade, e é bom saber que nada definitivamente deu certo.
Você fere e eu também consigo, por menos armas, por menos-faltas-de-atenção, você ou eu nos ferimos. Mas é quase rotina reciclar...
Lá fora continua a ter noites, talvez, estreladas, o que não me impede de deitar no meio da rua e começar a cantar, com meu inglês ralo, coisas que eu quero chorar.
E esperar pelo tempo de todos nós [...]
Nenhum comentário:
Postar um comentário