Correr pra bem longe e chegar a lugar nenhum, olhar pra trás e sorrir, olhar um pra cara do outro e sorrir mais ainda. No fim um beijo.
As ruas eram molhadas naquele tempo de fevereiro, eu tinha medo e você era meu único suporte entre o amor e o restante de vida, era bonito de se ver. Existia um abraço que cobria o mundo, mas só eu estava dentro dele, você foi esse mundo na verdade.
Na noite de fevereiro me mostrou um espelho quebrado, era sua causa, eu me vi e não pensei que um dia o espelho quebrado seria eu, estava tudo refletido. Mais tarde era só trocar e tentar esquecer... Não, eu continuo.
Difícil entender cada segundo que ainda tenho pra dizer algo que ainda não disse ter sentido, qualquer maneira que valha não uma volta, mas uma conversa com um abraço.
O fim do segundo final foi um beijo roubado e odiado, eu amava, mas também perdoava, aprendi com uma dor confinada essa tal faceta de perdoar e perdoar-se. É fácil quando na maioria das vezes se sente algo maior, isso é fato, hoje é, antes não.
antes era legal tentar realizar, e hoje?
é necessidade de cura .
amor, nada mais.
domingo, 20 de setembro de 2009
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