sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O próprio sonho não passa de uma sobra. - Cena II, Ato II - Hamlet

- Pegue isso e beba, não se ressalte pois pode ser pior. Conclua depois que te livrei da dor mental e terrena, que dilacera a alma, e a troquei por um copo viscoso de algo tinto e marcante. Não me venha dizer que lhe fiz por mal, pois mesmo nas minhas horas de loucuras eu aceitaria isso para não me ver vergonhosa-mente sedento mais infame e decadente de minha percepção ilógica-racional, que ao menos daria sentido próprio.
- Não, Senhor, olhai e veja o quanto sou merecedor disso...
- Só os vis não sabem do sabor que clareia qualquer coisa e me resvala os pensamentos.

Havia luz nos seus olhos... nos que andavam tavernos demais.




A todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio.

Um comentário:

  1. Alessandro!

    adorei o post...
    e essa frase no final é
    simplesmente perfeita!

    abraço.

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