quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Rg.

Não, eu não me encontrava satisfeito naquele momento.
De qualquer maneira eu esperava um sinal, uma pausa de medo e sucessão de acontecimentos, quem sabe eu andaria por uma rua escura e nua quando de repente você chegasse num carro preto jogasse ele contra mim e parasse bruscamente pisando forte nos freios e tampando a minha passagem. Eu esperaria em pânico até você abrir a porta e me gritar centenas de vezes pra entrar, então viria a chuva esconder minhas lágrimas e eu entraria pra ficar junto a seu peito.
Seria mais que bonito de se ver ou fazer nessa hora tardia demais, eu patético e em silenciosa espera. Eu a balbuçar que essas ausências me ressecam muito por dentro, que eu queria seu lado, seu calor, nossa libido.
Mas o que me resta por enquanto é inventar o nosso encontro, nada mais.

ar.

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